O Museu Histórico do Exército é um dos principais museus militares do país, se destacando dentre os quatro museus militares da Força Terrestre. Sua origem remonta ao século XIX. Desde então, passou por alguns endereços da cidade, sendo extinto e recriado até 1987, ano em que fixou residência em um sítio famoso e histórico, o Forte de Copacabana, conforme determinou a portaria nº 61, de 19 de dezembro de 1986.
A missão do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana é preservar, salvaguardar e disseminar os valores, as tradições e a memória histórica do Exército Brasileiro e atuar como um Espaço Cultural, que proporciona cultura, entretenimento e conhecimento aos visitantes. Assim, importantes fatos de nossa história militar terrestre são contados nos salões Colônia-Império, República e Exposições Temporárias.
Itens documentados no acervo digital
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Uma curadoria de itens que podem interessar ao visitante, em meio à diversidade patrimonial do museu.
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Inaugurado em 1996, com a temática “O Exército na Formação da Nacionalidade”, a exposição apresenta a história do Brasil sob a ótica da história militar, retratando os principais fatos ligados à fase colonial: o descobrimento do Brasil, a colonização do território pelo sistema de Capitanias Hereditárias, a expansão territorial pelas entradas e bandeiras, e as invasões territoriais.
Entre os episódios abordados, destaca-se a Batalha de Guararapes, que ocorreu em 19 de abril de 1648, que marca o nascimento do Exército Brasileiro.
A vitrine da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil retrata as mudanças decorrentes dessa fase. Em seguida, estão as vitrines da Proclamação da Independência e da participação do Exército na Guerra da Tríplice Aliança.
Neste salão, há também o espaço destinado a exaltar o Patrono do Exército, o Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias. Em exposição, estão o chapéu bicórneo, uma réplica da coroa ducal e, ainda, a cômoda papeleira com o brasão de armas do Duque de Caxias, acervo original datado de 1851. Por fim, a vitrine com acervo original do Marechal Deodoro da Fonseca, o proclamador da República.
O Salão República mostra a atuação do Exército Brasileiro no período Republicano. Traz a primeira Assembleia Constituinte, a Revolta da Armada, a Guerra de Canudos, a modernização do Exército Brasileiro e a contribuição do Marechal Rondon para a integração do território brasileiro.
Estão expostos acervos originais do Marechal Rondon, como mapas e a câmera fotográfica utilizada para registrar o contato com as nações indígenas. Durante a visitação, são projetadas imagens do contato realizado com os índios da Amazônia.
Há uma vitrine que retrata o Levante dos 18 do Forte, quando militares do Forte de Copacabana marcharam contra tropas legalistas. Participaram do Movimento de 1922 o Tenente Eduardo Gomes, o Tenente Nilton Prado, o Tenente Siqueira Campos, sargentos, cabos, soldados e o civil Octávio Corrêa.
A vitrine que encerra a visitação mostra a participação da Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial. São projetadas imagens da atuação da FEB nos campos de batalha da Itália.
A Sala dos Presidentes é o local onde está exposto o acervo que oferece ao público uma compreensão da República, com objetos que registram e informam sobre acontecimentos que fazem parte da nossa história. Este espaço possibilita que o visitante tenha acesso aos acervos museológicos sobre os presidentes do Brasil.
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O Gabinete de Curiosidades disponibiliza o acervo que não se encontra na exposição permanente. São peças altamente heterogêneas, das mais variadas naturezas e procedências, incluindo porcelana, medalhas e condecorações, curiosidades, miniaturas, entre outros objetos raros.
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A construção da Fortificação, em forma de casamata, foi um desafio à engenharia militar. As paredes externas voltadas ao mar, de 12 metros de espessura, acolhem os canhões alemães Krupp, assentados em cúpulas encouraçadas e giratórias.
A Fortificação possui dois canhões de 305 mm, que poderiam atingir alvos a 23 km de distância, dois canhões de 190 mm e duas torres de canhões de 75 mm.
O espaço possui uma usina a diesel, que na época fornecia energia elétrica para o bairro de Copacabana e servia para a iluminação, ventilação e operação das peças de artilharia.
O projeto da Fortificação é único na América do Sul, pois possui câmaras de tiro, cozinha, depósito de viveres, paiol de munição, alojamento para oficiais e praças, oratório, oficina, telégrafo, observatório, almoxarifado, cisterna de água, banheiros e enfermaria. Uma vez dentro da poderosa casamata, era possível permanecer durante longo período de combate sem precisar de auxílio externo.